
O centro de estudos Re/Max Itália elaborou um relatório que analisa o mercado de segunda habitação em Itália. Vamos descobrir quais são as tendências.
De acordo com o que foi evidenciado, existem dados encorajadores sobre o turismo de verão italiano, que são acompanhados por sinais positivos daqueles que decidem comprar uma segunda casa, tanto para turismo como para investimento. Devemos ter em conta que 60% dos turistas passam a noite em alojamentos arrendados ou em propriedade como uma alternativa à acomodação tradicional em hotéis, sinal de que o segundo mercado doméstico tem o seu próprio dinamismo.
O centro de estudos da Re/Max Itália entrevistou 200 agentes imobiliários, distribuídos pela península, para avaliar as tendências do mercado de segunda habitação doméstico para entender quem compra, onde e com que finalidade.
Segunda casa como investimento
O investimento imobiliário na cidade para fins de arrendamento, continua a ser a principal motivação para comprar em 27,3% dos registos mas, o desejo pelo mar continua no coração de 26,7% dos italianos que querem comprar uma segunda casa para uso de férias. Outros destinos de compra são as cidades das artes (13,6%) e as montanhas (10,9%).
Segunda casa, demanda e preços
A demanda, oferta, compras e vendas caraterizam-se pela estabilidade, no primeiro semestre do ano para a maioria dos operadores, enquanto que os preços, para 31,67% destes, diminuem, uma tendência que está de acordo com 25% do entrevistados quanto às previsões para o segundo semestre. 65,1% da amostra confiava mais numa estabilização dos valores.
Aparentemente, o preço é negociável. Em detalhe, o preço da segunda casa é de 12 a 15% em 35,1% dos casos (média nacional), até ultrapassar 20% da negociação em 34,5% dos casos, no sul. As negociações inferiores a 10% são mais comuns no centro da península, em 23,8% dos casos.
Segunda casa, comprador e orçamento
Um 74% dos compradores são italianos e os estrangeiros dividem a cota restante. Entre os compradores dos Alpes, 77,7% são primos europeus, 7,7% vem dos países do Leste, 5,4% dos EUA. O restante está dividido entre a China (3,2%), América do Sul (2,8%), Índia (1,7%), Canadá (1%) e Austrália (0,5%).Os compradores são 37,6% famílias, depois casais (31,3%), reformados (16,9%) e solteiros (14,2%). O orçamento declarado é de 150 a 300.000 euros, em 38,2% dos casos.
Requisitos
Quando se trata de uma segunda habitação, existem algumas coisas que não devem faltar. O quê? Jardim ou terraço privado (13,4%), localização tranquila (9,7), proximidade de lojas e serviços (9,6%), privacidade (9,5%), disponibilidade de garagem (9,3%) .